sexta-feira, 13 de abril de 2007

A vida numa sexta-feira 13


Está aí mais uma sexta-feira-13 e eu, que não sou supersticioso, fico de-pé-atrás. E não é caso para menos, como adiante se verá.

"Quando, na última sexta-feira-13, o despertador me fez saltar da cama, nunca pensei que o meu dia viesse a ser diferente de outro qualquer. Mas a breve trecho me apercebi de que estava equivocado, pois logo que tentei abrir a torneira da água quente fiquei com ela na mão. Essa partida do destino acabou por me sair cara, pois o meu vizinho José, canalizador, levou-me coiro e cabelo para - por especial deferência, segundo me fez saber - ma vir compor ainda antes do pequeno-almoço.

Pouco depois, foi a vez do carro não querer pegar, e já sei que vem a caminho a correspondente despesa que terei de pagar ao Francisco, mecânico.

Ora como, entretanto, se fizera tarde, acabei por ter de pedir ao Manuel, taxista, também meu vizinho, que me levasse ao emprego - e mais uma vez a brincadeira me saiu cara devido ao trânsito infernal a que, com o atraso, já não me consegui furtar.

O meu dia, que prosseguiu com peripécias de igual jaez, ainda incluiu um vírus de computador que me valeu mais uma verba gorda que foi direitinha para os bolsos de um outro vizinho meu, o João-dos-bits.

Quando, ao fim do dia, me apercebi de que o fogão também se avariara, já não estranhei, mas também não quis saber de mais nada: saí porta-fora, e fui jantar ao restaurantezito que há aqui mesmo em frente.

Assim que me sentei, a patroa, vendo o meu ar nervoso, perguntou-me o que é que se passava comigo. Limitei-me a dizer-lhe, sem entrar em grandes pormenores, que o meu dia fora uma sucessão de desgraças alternando com azares - e foi nessa altura que ela me recordou, rindo, que era sexta-feira-13.

- Mas olha que não correu mal a toda a gente… - comentou ainda, sem perder o sorriso que lhe animava os lábios.

E apontou-me para uma mesa onde um alegre grupo de pândegos brindava à boa-sorte.

Adivinharam:

Lá estava o José-canalizador, o Francisco-mecânico, o Manuel-taxista, o João-dos-bits… Ah! E também o Chico-carteirista que, pelos vistos, foi o filho-da-mãe que…"

Texto retirado de http://janelanaweb.com/

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Vodafone «ganha 14 mil clientes por mês à TMN»


Nos dois últimos anos, a Vodafone captou mais 13,8 mil clientes por mês que a sua rival TMN, segundo o Jornal de Negócios indicando que a operadora liderada por António Carrapatoso pretende alcançar uma quota de 40% no mercado português.

Olhando para os dados das operadoras ao nível da adições líquidas de clientes em 2005 e 2006, vê-se que o ramo móvel do Grupo PT teve 651 mil «altas» na sua base de clientes entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2006, a uma média de 27,1 mil clientes mensais, enquanto que a Vodafone angariou 981 mil clientes no mesmo período, ou seja 40,9 mil clientes mensais.

Já a Optimus, prossegue o jornal, aumentou a sua base de clientes em 466 mil clientes em 2005 e 2006, ou seja, pouco menos de 20 mil clientes por mês.

Fonte: Diário Digital

terça-feira, 3 de abril de 2007

Em 2006 a reciclagem multimaterial aumentou 11%


Em 2006 das 496.284 toneladas de resíduos sólidos urbanos produzidos na Área Metropolitana do Porto, 49.212 toneladas são já separados para Reciclagem.


Em 2006 a quantidade de materiais separados e colocados para reciclagem nos Ecopontos, Ecocentros e Zonas de Recolha Selectiva porta-a-porta chegou às 49.212 toneladas (este valor refere-se a todos os fluxos recepcionados para reciclagem multimaterial).

Os cidadãos da Área de Influência geográfica da LIPOR separaram e relativamente a 2005, 6.464 toneladas de embalagens plásticas e metálicas (+14,68%), 17.310 toneladas de papel e cartão (+12,29%) e 16.529 toneladas de vidro (+7,14%), o que assinala um aumento significativo de 11%.

Note Bem...

"No ano 2006, o encaminhamento para reciclagem de 16.529 toneladas de vidro, permitiu a poupança de 2.479.350 litros de petróleo"
(1 t vidro reciclado permite poupar 150 l de petróleo)

" Com o encaminhamento de 17.310 t de Papel e Cartão para reciclagem, evitou-se o abate de cerca de 302.925 árvores"
(1 t Papel e Cartão corresponde à poupança de 15-20 árvores)

Fonte: Lipor

Maktub de Paulo Coelho



Autor: PAULO COELHO
Colecção: OBRAS DE PAULO COELHO
Editora: PERGAMINHO
Formato: BOLSO

Preço Fnac: 10,80€



Maktub significa "Está escrito". Mas um árabe dir-lhe-á que se trata de uma tradução aproximada, que não há palavra que consiga conter as mil faces do destino do homem. Em Maktub encontrará pequenas histórias e reflexões, de todas as religiões e tradições de sabedoria, acerca da consciência do destino e da plenitude da alma humana. São histórias contadas com a mestria de Paulo Coelho que atravessam o pensamento como uma flecha e oferecem intensas lições de vida. Originalmente publicadas no jornal Folha de São Paulo como colunas diárias, as histórias reunidas nesta edição de viagem oferecem a inspiração necessária para essa longa viagem que todos os dias fazemos na direcção da descoberta ou do esquecimento de nós próprios.

Diz o mestre:
Todos nós precisamos de amor. O amor faz parte da natureza humana – tanto quanto comer, beber e dormir. Muitas vezes sentamo-nos diante de um belo pôr do Sol, completamente sós, e pensamos:
«Nada disto tem importância, porque não posso partilhar toda esta beleza com ninguém.»
Nesses momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pediram amor e nós, simplesmente, virámos o rosto para outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?
Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas. Se o pôr do Sol parece já não fazer sentido para si, seja humilde e parta em busca do amor.
Saiba que – assim como os outros bens espirituais – quanto mais estiver disposto a dar, mais receberá em troca.”

Paulo Coelho, Maktub, Editora Pergaminho

"O filósofo alemão Shopenhauer caminhava por uma rua de Dresden, procurando respostas para as questões que o angustiavam. De repente, viu um jardim e resolveu ficar horas seguidas a olhar para as flores.
Um dos vizinhos apercebeu-se do estranho comportamento daquele homem e chamou as autoridades. Minutos depois, um polícia aproximava-se de Shopenhauer.
- Quem é o senhor? – perguntou o polícia com voz dura.
Shopenhauer olhou de alto a baixo para o homem à sua frente:
- Se o senhor souber responder a essa pergunta – disse o filósofo -, eu ficar-lhe-ei eternamente grato.”

idem

"Diz o mestre:
Escreva. Seja uma carta, ou um diário, ou ainda algumas anotações enquanto fala ao telefone - mas escreva.
Escrever aproxima-nos de Deus e do próximo.
Se você quiser entender melhor o seu papel no mundo escreva. Procure colocar a sua alma por escrito, mesmo que ninguém leia - ou, o que é pior, mesmo que alguém acabe por ler o que você não queria. O simples facto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres - curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida.
A palavra tem poder."

idem

Aconselho vivamente a compra e leitura regular deste livro. É um livro de pequenas histórias e pensamentos em que cada um ocupa uma página, é portanto um livro de abrir e ler sem compromissos. Comprei a edição de viagem (a qual aconselho por ser uma edição com capa dura e óptima grafia) e ando várias vezes com ele para ir ocupando o meu tempo. É sem dúvida alguma um livro que ajuda a pensar e a melhorar a nossa vida, quer nas relações com os outros, quer na relação com nós mesmos.

Boas leituras!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Kerala Trance - O melhor dos relógios binários

Kerala Trance - O "ROLEX" dos relógios binários!

Este relógio é o acessório perfeito para aqueles que se identificam com tecnologia, design, inovação e que, acima de tudo, gostam de marcar a diferença. De aparência extremamente atraente, a sua qualidade fora-de-série e a sua resistência e robustez digna dos melhores não for suficiente para o convencer, talvez as horas apresentadas no formato binário o sejam! As horas no referido formato, usando uma representação estranha para a maioria das pessoas, tirando os informáticos e, provavelmente o Mr. Spock, irá certamente fazer a diferença quando quiser optar por um produto verdadeiramente sensacional! Junte-se a este restrito clube e seja egoísta na hora de emprestar o relógio.

Como ver as horas?

A tradução da linguagem binária para a decimal é muito simples, desde que a saiba fazer! Some os números que estiverem acesos na fila de cima e ficará a saber as horas, fazendo o mesmo na fila de baixo para ficar a saber os minutos!


Preço: 149,90€ em http://www.loja21.com/

Novo projecto de ponte pedonal entre Porto e Gaia vence Secil Universidades

Três alunos e um professor da Faculdade de Engenharia do Porto propõem recuperação da Ponte Pênsil. Projectos de ligação entre ribeiras nunca sairam do papel.

Uma recuperada e moderna versão da velhinha e desaparecida Ponte Pênsil, que ligava no século XIX as ribeiras de Porto e Gaia, foi um dos projectos vencedores do Prémio Secil Universidades 2006. É mais um contributo para uma ideia antiga que chegou a ser objectivo da Porto 2001: ligar as duas cidades por uma ponte pedonal, face ao uso cada vez maior da Ponte D. Luís pelos automobilistas.

A ideia inicial partiu de Álvaro Azevedo, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que a desenvolveu, entre Março e Julho do ano passado, com os então alunos finalistas António Pedro Simões da Silva Braga, Hugo Jorge Ribeiro Pinto e Joana Pascoal Teixeira, no âmbito da disciplina Projecto em Estruturas da licenciatura em Engenharia Civil.

Orçada em 2.360 mil euros, a solução passaria pela construção de uma ponte leve e o mais transparente possível, "para não tapar a obra de arte que é a Ponte D. Luís", explica Álvaro Azevedo ao JPN. A nova construção, que ficaria a jusante da D. Luís, seria "invisível para quem a observa de longe, mas marcante para quem a atravessa", lê-se no projecto.

A ponte teria interesse histórico, já que apresentaria "bastantes semelhanças" com a Pênsil original, inaugurada em 1843 e demolida após a abertura da D. Luís, em 1886. Mas adequar-se-ia às exigências de construção e segurança actuais, recorrendo a materiais modernos, como fibra de carbono, aço e vidro laminado. Seria mais "leve" e "eficiente".

O pilar de pedra da Pênsil original do lado do Porto, que ainda existe, seria aproveitado, enquanto que do lado gaiense teria que ser construída uma réplica.

Projecto não deve sair do papel

Na fundamentação [PDF] do projecto, refere-se que a "reduzida dimensão dos passeios do tabuleiro inferior da Ponte Luís I", aliada ao "elevado volume de tráfego rodoviário" "torna a travessia pedonal para a outra margem pouco convidativa e mesmo perigosa".

Há, por isso, "uma certa urgência" na "construção de uma passagem pedonal que dinamize o intercâmbio entre as cidades de Porto e Gaia, nomeadamente ao nível dos seus principais pólos de atracção turística". "É muito mau, é horrível para os peões", afirma Álvaro Azevedo ao JPN.

Nas contas do professor, já houve "quatro ou cinco" projectos para uma ponte pedonal, mas as ideias nunca sairam do papel. Álvaro Azevedo já entregou o projecto às câmaras municipais, mas admite ser "difícil" que desta vez seja diferente, já que as duas autarquias têm "ideias diferentes" relativamente à construção de uma ponte deste tipo.

No ano passado, a Câmara de Gaia mostrou-se a favor da criação de uma ponte para peões, encomendando um projecto ao engenheiro Adão da Fonseca, mas a obra não avançou. O projecto estava orçado em 10,5 milhões de euros, um valor cinco vezes superior ao fixado na proposta vencedora do Prémio Secil Universidades 2006.

Fonte: JPN - http://jpn.icicom.up.pt/

domingo, 1 de abril de 2007

Relembrar Fernão Capelo Gaivota

"Todo o vosso corpo, desde a ponta de uma asa até à ponta de outra asa - costuma dizer Fernão - , não é mais do que o vosso próprio pensamento, uma forma que podem ver. Quebrem as correntes do pensamento e conseguirão quebrar as correntes do corpo."

Richard Bach, Fernão Capelo Gaivota, Publicações Europa-América

Este foi o meu primeiro livro de literatura não infanto-juvenil. Lembro-me como se fosse hoje, tinha à volta de 11 anos quando ganhei este livro numa aula de Religião e Moral. Este é sem dúvida um dos mais interessantes livros que já li. É um livro para ler e reler ao longo da vida.

O livro fala-nos sobre uma gaivota que descobre o prazer de voar, não como meio de subsistência, mas pelo puro prazer do voo em si. Esta é, obviamente, uma alegoria (gaivotas/Homens) que torna esta história um alerta para a maneira como devemos viver, onde se trata da importância de perseguir objectivos mais elevados, mesmo quando o mundo que nos rodeia nos marginaliza e exclui.

"..tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada se pode interpor no teu caminho."

idem

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto."

idem

Boas leituras!